segunda-feira, 25 de julho de 2016




Não, não temos mesmo acesso ao fluxo de pensamento do outro...
... as pessoas são muito diferentes em seus mundos internos... e este fato provoca certas “coisas” no mundo externo ...
Estas são minhas reflexões ... e eu saí assim ... pensativo ... ao final da peça Fluxograma.
São quatro pessoas que em diferentes situações, diferentes locais, em diferentes momentos encontram –se refletindo (acho que título da peça faz referência ao fluxo de pensamento destes personagens)

Gostei desta colocação de internos e de fluxos. Pode parecer muito “cabeçóide”, mas não é. 
Aliás, gostei também do fato de me levar a reflexões do cotidiano, da minha realidade e gostei de como a peça parece evitar o discurso desgastante e desgastado sobre o inconsciente. 
Não sei, porém, suspeito que evitam falar na linguagem difícil da psicanálise.

só fluxos ... um monte de palavras
Discursos meio loucos, verborrágicos de reflexões muito muito pessoais ... e portanto ... inacessíveis _ O que pode justificar o véu que marca a distância entre os atores e o público, afinal tudo se passa dentro da cabeça dos personagens. Tudo isso me provocou bem.

Serviço:
Fluxorama – Sesc Ipiranga – 22/07 a 21/08
Texto: Jô Bilac – Direção: Monique Gardenberg
Com: Caco Ciocler, Juliana Galdino, Luiz Henrique Nogueira e Marjorie Estiano

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